Sejam bem-vindos a este canal onde poderemos trocar algumas idéias e, principalmente, poderei compartilhar um pouco daquilo que convivo diariamente aqui na redação de A Gazeta.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Como diz o ditado: “Só por Deus”

Quanto mais o tempo passa, mais surpresas aparecem. A mais nova ocorreu na Câmara de Vereadores de Rio Negrinho, na segunda-feira à noite. Após um longo debate sobre o projeto de lei que proibia o fumo em locais fechados de Rio Negrinho, como bares e restaurantes, a exemplo do que já ocorre em São Bento e diversos outros estados brasileiros, o vereador Arlindo da Cruz (Piska) saiu com a pérola: se Júlio Ronconi (autor do projeto) não tivesse mexido com o tema, a vida na cidade seguiria seu ritmo normal.
Tal “explicação” de Piska deve-se ao fato do Ministério Público já ter determinado que a Vigilância Sanitária atue no município, fiscalizando e autuando os estabelecimentos com base na lei estadual que trata do mesmo tema. Neste caso, as multas são pesadas para os donos de bares. O argumento de Piska é para rebater, de antemão, as críticas vindas dos donos dos estabelecimentos que por ventura venham a ser multados. Alega que a “culpa” não será da câmara e dos vereadores e sim, de Ronconi.
É triste saber que tem personalidade política pensando desta forma. Outros vereadores da cidade se disseram frequentadores de bares e os donos dos estabelecimentos os pediam para serem contrários à criação da lei. Pelo menos há uma luz no fim do túnel. Todos reconheceram os males do cigarro à saúde das pessoas.

Ah, e para constar. O projeto acabou sendo retirado da pauta pelo autor por que não iria ser aprovado pelos demais colegas.

Para ouvir a sessão, clique AQUI

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Demorei, relutei, mas aqui estou

Apesar de sempre gostar de internet e de seus recursos, confesso nunca ter sido muito favorável a escrever em um blog e twitter. No meu caso, a utilização da internet para escrever é apenas como passa-tempo, afinal de contas, tenho total liberdade para escrever sobre os mesmos assuntos nas páginas do jornal. Porém, muitas vezes, limitado pelo espaço físico das colunas.
Não posso dizer que passarei a escrever diariamente neste espaço, pois a rotina dentro da redação é estafante e o tempo é curto. Apesar disso, tentarei manter certa frequência para evitar que o espaço fique desatualizado por muito tempo. Quanto ao nome, Papo de Cafezinho, cheguei até ele depois de algumas pesquisas e também porque creio que os assuntos aqui citados poderão ser debatidos em conversas de amigos.
A maior parte, creio, vai acabar girando em torno da política, afinal de contas, por mais que se diga que as pessoas não gostam de política, é muito difícil se falar em outra coisa. E, acho que isso é bom. Afinal de contas, quanto mais pessoas falando sobre o tema, mais elas acabam conhecendo sobre o funcionamento da máquina e mais poderão contribuir para um futuro melhor. É por isso que eu torço.
Então, a partir de agora, sejam muito bem-vindos e fiquem à vontade para comentar e dar suas opiniões. Até a próxima!